Equilíbrio

Quando falamos em equilíbrio, logo vem a ideia de estarmos de pé diante de uma corda bamba, ou de se manter em movimento numa superfície lisa, com aquele medo ameaçador de cair, tombar. Ao aprofundarmos o assunto, também alcançamos  a ideia de estarmos firmes, tranquilos, imunes, resistentes aos ventos fortes, aos ataques em nossa direção, seguros em nossas decisões, enfim, equilibrados. O equilíbrio, é, então, um escudo importante para as batalhas da ansiedade e da depressão e, ao mesmo tempo, o barco da paz interior, extremamente útil para navegar em nossas tempestades emocionais, catástrofes criadas em nossa mentes. O equilíbrio nos mostra as pedras em que devemos pisar para não afundarmos na areia movediça do pânico, a luz para nos guiar na escuridão do medo, nas trevas de uma desilusão amorosa… Pode parecer, entretanto, que é algo distante e difícil de se atingir,  contudo, está mais próximo do que imaginamos, não precisamos de um anzol tão cumprido para garfá-lo. Na verdade, nem precisamos de um anzol para buscá-lo, o equilíbrio está no alcance de nossas mãos. É palpável, é concreto, ele existe…Se você meditar regularmente, perceberá que há um pergaminho onde se contêm todos os passos para se adquirir e se manter em equilíbrio. O primeiro deles é o autoconhecimento. Conhecer-se é o primeiro passo para o equilíbrio justamente porque você poderá identificar onde você deve melhorar, quais os percalços que te fazem perder o rumo da tranquilidade, o que é necessário mudar dentro de você para se construir como uma pessoa equilibrada. Observe-se, catalogue-se, classifique-se e faça um documentário de você para você mesmo, para que possa utilizá-lo quando se deparar com situações periclitantes que porventura te levem a um desequilíbrio. O instrumento você já sabe: é a meditação. Aproveite-se, desfrute-se, porque meditar é entrar no mundo conectado com a natureza, com o cosmos e, principalmente, com o seu universo interior. Namaste!


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