Infinito
- 11 de julho de 2020
Tudo tem um começo, um meio e um fim, óbvio… Óbvio? nem sempre. Há situações em que a gente pensa que não vai mais ter um fim, outras que se esgotam logo no começo, sem que sintamos o que poderia ser e, por último, aquelas que mal começaram e já se findaram. Nem tivemos o gostinho de aproveitar, acabaram tão rápido… Eu sei que quando a gente olha para este céu, é fácil se perder no tempo e no espaço. Ao tentar entender para onde as nuvens estão indo e que não é o Sol que se move e sim a Terra, perdemos as referências, mas, e para que precisamos mesmo delas? Se nem sabemos como viemos parar aqui e menos ainda para onde haveremos de chegar, quando dermos o último suspiro… Então, eu penso que a melhor coisa é se deixar levar pelo infinito, olhar até onde a vista alcançar e se projetar para lá, sem pensar no corpo, mas, apenas, na alma, e se fundir com toda esta atmosfera misteriosa que nos circunda até entendermos que a vida é insondável como o céu que nos acoberta e a luz do Sol que nos aquece de tão longe, que sobe e desce e se esconde não sei bem pra onde. Este misto de cores fantásticas tem algo a nos dizer, não é possível que fiquem caladas se são tão expressivas. E elas dizem. Nós que nem sempre ouvimos. É isso.
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