Liberdade
- 17 de julho de 2019
A solidão do voo nas alturas faz a gente pensar em como o mundo é imenso, como há milhões, milhares de pessoas em seus universos particulares. A liberdade de voar, alçar grandes distâncias nos permite visualizar horizontes nunca dantes percebidos, vivenciar situações impensáveis e pitorescas, novas, interessantes… Ser livre, voar, ver os limites da Terra lá do alto e saber que nossa viagem apesar de ter um fim, não se sabe bem onde foi o começo, tampouco se haverá recomeço, mas, ainda assim, é o que vale a pena viver, arriscar-se. Nada mais libertador do que se permitir ser livre, sem amarras, sem medo da morte, porque não há o que fazer contra isso. A morte, de seu lado, é um evento que nos reafirma que viver é importante, principalmente se for ultrapassando os limites que a própria vida nos impõe, pois, os desafios, quando vencidos, trazem um sabor a mais aos anos que se acumulam no curso da nossa existência. Viver, e não ter a vergonha de ser feliz, como dizia Gonzaguinha.
Posts Recentes
A lua
- 27 de agosto de 2021
Vejo a lua caminhando no céu e já varando a madrugada. Sozinha, esconde-se entre as nuvens frias, a embaçar-lhe a visão. Assiste, lá de cima, […]
O Peixe
- 27 de agosto de 2021
Eu rio do peixe que se afoga por não saber nadar no rio… ou no mar. Na verdade, eu rio de mim, porque me sinto […]