Águas…

A liquidez da água, o brilho, o movimento contínuo, o som tranquilizador, a limpidez… a vida em movimento contínuo que não retorna, segue entre pedras e areias, nascentes, rios, mares, oceanos, sempre em movimento descendente, retilíneo, para frente. Olhe a imagem, feche os olhos e ouça o som da água, sinta o frescor na pele, transporte-se para este ambiente verde, pura natureza. Respire em sintonia com a calma que exala da água que desce serena pelo cano de bambu e salta levemente para o lago. Desacelere o coração, os pensamentos, a vida agitada e tumultuosa, turbulenta… Viaje pelo sangue em suas veias, interiorize-se em seus órgãos que funcionam em harmonia: coração, pulmão, cérebro e tantos outros… Respire pelas narinas e solte pela boca de forma alongada, algumas vezes, depois retorne à respiração normal, sem perceber, deixe o corpo fluir e os sentidos se reunirem sobre e sob a pele… E relaxe, com se o seu ser fosse aquelas pedras úmidas, redondas e lisas em equilíbrio da imagem, as quais aos poucos vão se desfazendo e virando vapor, vapor da água, depois tornando-se ar e se espalhando por todo o ambiente, desprendido, sem apego a nada, livres, soltas… Esta é sensação verdadeira da meditação. Quando você não existe, não há ninguém em você, apenas o ar que circula em seus pulmões e se mistura com o vento lá de fora. Experimente, a sensação é incrível…


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